sábado, 15 de abril de 2017

Metallica- fade to black

Escurecer 

A vida, parece, irá esmoecer 
Se estendendo longamente a cada dia 
Se perdendo dentro de mim 
Nada importa, ninguém mais 
Eu perdi a vontade de viver 
Simplesmente mais nada a dar 
Não há nada mais para mim 
Preciso do fim para me libertar 
As coisas não são mais como costumavam ser 
Falta alguém dentro de mim 
Mortalmente perdido, isto não pode ser real 
Não aguento esse inferno que sinto 
O vazio está me preenchendo 
Ao ponto da agonia 
Escuridão que cresce tomando o amanhecer 
Eu era eu, mas agora ele se foi 
Ninguém além de mim pode me salvar 
Mas já é tarde Agora eu não consigo nem pensar 
Pensar porque eu deveria tentar 
Ontem parece como se nunca tivesse existido 
A morte me recepciona calorosamente 
Agora eu só vou dizer adeus



Fragmentos

As vezes doi tanto que vc ate esquece a definicao de dor...
como se o corpo estivesse ficando dormente...
a dor esta la...
quem parece nao esta mais, é voce...

By Eu

terça-feira, 4 de abril de 2017

Juras...


...Não prometo te levar ao céu mas, te mostrarei as estrelas em meus olhos;
Não sou a melhor pessoa do mundo, mas o melhor do meu mundo será seu;
Talvez eu não seja a euforia dos teus dias, mas o aconchego de um corpo quente em suas noites, serei sim;
Muito provavelmente que eu não seja a luz no teu caminho, mas serei a mão que apoia tua caminhada;
Não tenho as melhores palavras para teus piores dias, mas eu tenho dois ouvidos para ouvir o que deixa seu coração tão pesado.
Não desejo ser seu tudo, mas sim aquela coisa imprescindível.
Não quero ser exatamente o sal, serei a pimenta, que faz toda diferença no sabor.
E quando adormecer, sentira o vento leve sobrando meu beijo em seus lábios e o meu perfume te fara correr ao meu encontro.
E no fim de cada noite e inicio das madrugadas tudo recomeçará de uma forma que embora seja sublime, tenha a força das ventanias e o calor do fogo que queima matas em segundos...

Ate que finalmente nos daremos conta de que já perdemos toda a noção da realidade...

Bel

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Negociação

Sempre fui um cara extremamente distraído. Alerto as pessoas que eventualmente passam a conviver comigo que, caso passe por elas em qualquer lugar e não as cumprimente, não é por falta de respeito e desconsideração com a pessoa, mas sim pelo fato de eu estar viajando em meu mundo particular.

Quando coloco os fones de ouvido, me torno morador de outro planeta, viajo nas composições geniais de alguns cantores ou fico fascinado com assuntos interessantíssimos de certos podcasts.

Em uma época de minha vida costumava acordar muito cedo, como ainda faço, porém para outro motivo. Na época eu levantava da cama as cinco horas para ir correr - de fato fiquei extremamente viciado naquilo.

Como não poderia ser diferente, colocava o fone de ouvido e corria pela rua, meus pés no asfalto, minha cabeça no universo.

Só tinha um pequeno probleminha. Eu morava num local tranquilo, porém, do ponto A ao ponto B do meu trajeto tinha uma pequena mancha de intranquilidade, uma boca de fumo básica, pra ser mais específico.

Certa manhã, correndo, viajando, ouvi alguém assobiar me chamando, e cometi o maior erro de todos, não prossegui, parei, olhei pra trás, dei atenção. Tal como um vendedor ambulante que percebeu o interesse de um possível cliente ele veio.

Como já tinha cometido o erro, mantive-me no papel de cliente interessado. O cara tava completamente bêbado, pelo jeito estava saindo da festa. Já veio pedindo se eu não conseguia arranjar um dinheiro, porque ele não era da cidade e tava precisando pegar o ônibus pra Caxias do Sul (cidade a mais ou menos 500 km de Chapecó).

Expliquei que tava indo correr, que por isso não levava nada comigo (tentando disfarçar o celular no bolso).

Ele, como vendedor insistente, colocou a mão do bolso e tirou algo que finalmente me puxou de meus devaneios até a realidade, uma faca.

Antes que eu pudesse pensar em qualquer coisa ele me falou: "pra tu ver que eu tô falando sério, não precisa me dar o dinheiro, te vendo essa faca".

Dei um suspiro interno e entrei na jogada dele. Puxei assunto, repeti que não tinha nada ali, mas pedi onde ele morava que eu fazia questão de passar lá pra ajudar.

Me mostrou a casa - ali do lado, no trajeto que fazia todo dia, infelizmente - disse que assim que conseguisse iria lá, combinamos até de tomar uma cerveja no boteco em frente. Apertei a mão dele e corri pelo menos 3 km sem olhar pra trás.

Que fim levou? não sei. Voltou pra sua cidade Natal? talvez.

Moral da historia: As vezes ser bom de trova salva, não sei se a tua vida, mas pelo menos teu celular sim.

Eu vi o olhar dele, fiz uma leitura de sua linguagem corporal enquanto vinha até mim, ele veio pra me assaltar. Não sei o que fiz para que mudasse de ideia. As vezes ser atencioso e respeitoso pode fazer a diferença. Não reaja com violência, mas com humanidade.

sábado, 1 de abril de 2017

Simples jestos


"Porque quando os dedos se encaixam com precisão milimétrica, tudo parece fazer sentido;
quando as palavras se tornarem desnecessárias, e os olhares forem a mais bela e verdadeira forma de comunicação, seus pensamentos serão ouvidos e seus vontades atendidas antes mesmo de amadurecerem e virarem necessidades.
E nesse momento você vai entender o por que de não ter dado certo antes. 
Algumas coisas são tiradas de nós, outras são negadas, por que o que a gente precisa e merece é sempre bem melhor do que nós conseguimos desejar..."


By Bel