quarta-feira, 30 de novembro de 2016
O desafio...
Morrer e fácil quero ver encarar o desafio
A morte e uma saída fácil quero ver você aceitar o desafio de continuar vivendo
Sabendo que viver implica em sofrer sentir dor sentir solidão e desespero a maior parte do tempo mas nem tudo são trevas a os dias de sol que surgem pra lhe lembrar que estar vivo também é sentir amor gozar de outro corpo o calor de muitas variedades sentir o doce sabor que varia de acordo com gosto de quem ousou e provou desafio te a continuar nesta existência que pra te provar que vivo está as vezes te faz sangrar... Não é a dor a mais bela e cruel peça que a vida nos prega leva da alma o sonhos pelo qual anela deixe de se doer e quando dor for presença em você alegre-se pois acaba de constatar que estas a viver...
Jshynaider
domingo, 13 de novembro de 2016
Nao deixe sujeira
E quem vai te salvar
Da vontade de ir,
Do medo de ficar?
E quem vai te entender,
Que é dificil sorrir,
Que é facil sofrer?
E quem vai se importar?
O mundo é dos felizes,
Voce nao deve estragar.
Seque as lagrimas,
Engula o choro,
Force um sorriso,
E tudo estara bem.
Nesse mundo cruel de abandono,
Ninguem mais se importa com ninguem...
Prenda no peito a vontade,
Que so voce sabe qual é,
E num quarto escuro e sozinho,
Voce podera fazer o que quiser.
Nao se importe, ninguem se importa,
Esse mundo ta doente,
E nem por um segundo alguem vai sentir
Esse desespero que voce sente.
Engula tudo ou simplismrnte exploda,
Voce tem sempre opcao.
E se optar por explodir,
Nao deixa sujeira nao.
By Bel
sexta-feira, 11 de novembro de 2016
Sorria e acene
...Ate quando suportar esse peso no peito como se o coração fosse uma pedra de mil toneladas?
Ate quando viver esse circo de horrores, sensações que insistem em transformar ate as noite mais tranquilas em verdadeiros pesadelos, dos quais não posso fugir...
Eu vejo a nevoa se aproximar de mim cada vez mais densa, não posso ver nada, como se uma venda cobrisse meus olhos e não me permitisse um simples passo na direção que eu possa escolher...
Por que é tudo tão difícil e desconexo?
Me olho no espelho e o reflexo não é nem sombra do que esperava ser...
Embora eu nunca tenha sido muito diferente disso que me tornei...
Confuso?
Talvez.
Doloroso?
Demais, mas o tempo mostra que podemos suportar muito mais dor do que imaginávamos!
Não exatamente para o nosso bem, mas para o nosso total desespero...
Sofrer calada doi...
Mas nos é negado perturbar a paz dos demais...
É solicitado que predamos o caos dentro de nós, o mundo não precisa sofrer os nossos males...
Como dizia o capitão:"...apenas sorriam e acenem, sorriam e acenem." e tudo ficara bem.
by Bel
terça-feira, 8 de novembro de 2016
Ainda somos os mesmos
O tempo, sempre ele, nas divagações, devaneios, na vida real. Assuntos vêm e vão, viram pauta e passam, assim como o tempo também passa, mas nunca passa. O tempo não para. Das coisas da vida ele é o único que não espera de verdade, que não oferece uma segunda chance. Já dizia Heráclito, ninguém pode entrar duas vezes no mesmo rio, quando um ser entrar nele pela segunda vez, o rio não será o mesmo, as águas não serão as mesmas, da mesma forma o ser.
Eu estou há quinze dias emperrado em duas músicas do Belchior, incrivelmente interpretadas por ele, mas magistralmente cantadas por Elis Regina. Fenomenal.
Agora vou tratar só da primeira, uma grande ode ao tempo e ao que fizemos a ele: “Como nossos pais”. Uma música que até onde lembro sempre conheci, mas nunca prestei a ela o devido respeito, a devida atenção sem dúvida merecida.
Não quero lhe falar meu grande amor...Das coisas que aprendi nos discos...Quero lhe contar como eu vivi...E tudo o que aconteceu comigo...Viver é melhor que sonhar...E eu sei que o amor é uma coisa boa...Mas também sei...Que qualquer canto é menor do que a vida...De qualquer pessoa.
Por mais incrível que seus planos sejam, por mais longe que os filmes nos levem, por mais que uma música nos faça pensar (inclusive esta), nada, absolutamente nada é maior, nada é mais importante do que a vida de uma pessoa.
Tudo isso é criado por pessoas, pela incrível capacidade das pessoas, pode parecer a maior revolução já feita, mas saiu dos pensamentos de um simples e mortal ser. E essa é a importância da vida.
Sonhar é bom, sonhar é maravilhosamente bom, mas jamais superará experiências reais, o treino nunca simula perfeitamente o jogo.
Minha dor é perceber...Que apesar de termos feito tudo o que fizemos...Ainda somos os mesmos e vivemos...Ainda somos os mesmos e vivemos...Como os nossos pais...Nossos ídolos ainda são os mesmos...E as aparências não enganam não...Você diz que depois deles não apareceu mais ninguém...Você pode até dizer que eu tô por fora...Ou então que eu tô inventando...Mas é você que ama o passado e que não vê...É você que ama o passado e que não vê...Que o novo sempre vem...
Mesmo diante do tempo que passa, diante de toda a evolução, ou revolução, que temos vivenciado, tanto cultural quanto tecnológica, ainda somos os mesmos, ainda vivemos como nossos antepassados viveram, temos os mesmo medos, as mesmas angustias. Não parece, é claro que não, o mundo já veste uma roupa nova, muito diferente da que vestia há 10, 20, 50 anos atrás, mas não se enganem, os problemas, bem no fundo, são os mesmos, são internos e não exteriores.
O tempo passa, às 24 horas de amanhã não serão as mesmas de hoje, da mesma forma que às 24 horas de hoje são diferentes das de ontem. O novo sempre vem.
Mesmo tendo feito tudo o que fizemos, ainda somos os mesmos, não sem enganem.
Por PedroGM
https://www.wattpad.com/331935826-a-vida-e-o-tempo-ainda-somos-os-me
II – Quem sabe amanhã
O pequeno escrito a seguir é continuação deste
Postando anteriormente no Blog
Sem ler aquele, este não vai ter o menor significado...
Boa leitura
Era pra ser
mais um dia monótono como todos os outros, acordou com a claridade em seu
rosto, sabia que isso era sinal de que estava atrasado novamente. Virou de lado
e viu que o rádio relógio dava razão ao seu sentimento, já perdera a hora, já
passara das sete.
Há muito
tempo não se importava tanto com isso, se fosse há alguns anos sem duvida
levantaria da cama num salto, vestiria a primeira roupa que encontrasse, poria
a escova e pasta de dente no bolso e dirigiria o mais rápido possível até o
trabalho, sabendo que já estava atrasado e que o esporro já era garantido.
Mais um dia
de chuva na cidade, não bastava acordar atrasado e ter que fazer tudo as
pressas, ainda teria que enfrentar mais de uma hora de congestionamento. O
trânsito já era insuportável em dias de sol, quando chovia então, os ogros
saiam das cavernas.
O escritório
da empresa ficava em um prédio no centro da cidade, uma construção que um dia
já foi motivo de orgulho para a arquitetura local, mas que hoje era um símbolo da
decadência de tudo que já fora belo e hoje era esquecido pelo tempo.
Chegando ao
trabalho, aliás, ensopado, finalmente teve o primeiro momento de alegrai em seu
“excelente” dia, o supervisor carrasco não fora trabalhar.
Passando
pelas baias (o supervisor insistia em chamar de escritórios individuais),
balançando levemente a cabeça para cima para cumprimentar os colegas, até que
passou pela única luz que ainda enxergava naquele lugar – mesmo ela não sabendo
que tinha essa importância toda.
Era uma
garota incrível, um pouco fechada é verdade, mas exalava uma aura que a
diferenciava de todos ao seu redor. Nunca tivera coragem de conversar com ela
assuntos que não fossem relacionados com o trabalho, nunca foi muito popular
com as garotas.
Diversas
vezes passou pela frente de sua casa, ensaiou uma visita, mas sempre que
ingressava o pátio e chegava próximo da porta ouvia latidos o repelindo, vindos
do interior da casa – sabia que não era um bom sinal, se o animal de estimação
não ia com sua cara, tinha poucas chances com a dona.
Gostava muito
de observar as pessoas, perceber seus trejeitos, suas manias, mas nunca tinha
chegado ao ponto que chegou com ela. Diversas vezes a seguiu no caminho para
casa – é claro, na intenção de se aproximar como qualquer pessoa faria – sabia
que ela geralmente ia trabalhar de bicicleta, que em dia de chuva pegava o
transporte público, mais precisamente dois ônibus no trajeto. Já a observara em
livrarias e cafeterias, locais esses que a deixavam ainda mais interessante.
Hoje estava espetacular,
da forma simples como só ela conseguia ficar. Vestia um pesado casaco para
chuva, calças jeans e botas – Tão bela na sua simplicidade.
Ela nem o
olhou quando passou – tudo bem, era assim com todos. Ele tinha certeza de que
ela só precisava de alguém que realmente a compreendesse, e ele estava disposto
a ser essa pessoa.
Seguiu até
sua baia e começou a procrastinação diária, apenas aguardando o relógio bater
dezoito horas para que pudesse voltar para sua vida miserável.
A chuva batia
nas janelas, o vento pressionava os pingos contra o vidro. Como gostava desse
clima, o barulho da água caindo e o ar fresco que a chuva trazia sempre o fazia
ter belos momentos de reflexão. Nesse ambiente sempre se fechava ainda mais em
seu casulo, hermeticamente trancado em seu mundinho de pensamentos
revolucionários e nada concretos.
Imaginou-se juntamente com ela, um
completando o outro, sentados à beira de uma lareira, lendo um livro, tomando
um vinho, um ambiente aconchegante, apesar do frio que vinha de fora.
Pronto,
estava decidido, esse era o dia perfeito, o clima ideal, era um momento de
mudança, da tomar as rédeas da situação. Hoje a abordaria, oferecer-lhe-ia uma
carona para casa, inventaria qualquer desculpa no caminho, pararia numa loja de
vinhos, compraria o vinho perfeito – se tinha bom gosto para algo, era para
vinhos – não tinha como dar errado, e se desse? Não tinha nada a perder.
O dia passou,
o devaneio foi profundo, só pensou na noite que teria, planejou cada detalhe.
Ergueu os olhos para o relógio, viu que era o momento, levantou-se e foi até
ela.
- Droga.
Tarde demais.
Ela já havia
saído. Mas a vontade era maior do q esse simples detalhe, já foi até a casa
dela antes, dessa vez bateria na porta e daria um passo adiante.
Saiu do
trabalho, passou em uma loja de vinhos, como planejado, escolheu o melhor
Cabernet Chileno que conhecia, comprou bombons e seguiu para seu destino.
BAROOM! BARUUUMM – trovejava.
O inevitável
aconteceu, ao estacionar do outro lado da rua, em frente a casa dela, travou, o
pânico e ansiedade tomaram conta de seu corpo. Observou por alguns minutos. Uma
luz do andar de cima da casa estava acessa.
- Deve ser o banheiro – pensou.
Não deve
fazer muito tempo que chegou a casa, afinal, pegar duas conduções em um dia
como esse não é nada fácil – Se pelo menos ele tivesse sido mais rápido, teria
lhe dado carona e ainda teria marcado alguns pontos, além de uma desculpa para
lhe convidar para algo.
Resolveu
esperar, sem dúvida bater na porta e obriga-la a sair do chuveiro para atender
a porta não era uma boa estratégia.
Esperar nunca
foi problema, muitas vezes quando estava entediado em casa dirigia até ali e
esperava, ensaiava uma visita, pensava no que falar, criava a expectativa de
que ela sairia e ele inventaria uma desculpa qualquer para encontrá-la “por
acaso”.
Todas as
vezes que criou uma coragem a mais da qual corriqueiramente possuía, e
conseguiu chegar perto da porta, foi repelido pelos latidos do cão – que pelo
jeito jamais aceitaria sua presença dentro de seu lar.
Adormeceu.
Não mais chovia, não havia mais hesitação,
medo era um conceito tão distante quanto a porta um dia pareceu ser. Espera,
não era mais, a porta estava logo ali. Ele bateu. Ela atendeu. Convidou-o a
entrar, sentar no sofá, serviu-lhe um vinho e antes que ele pudesse falar
qualquer coisa, ela se declarou, disse-lhe o quanto ensaiou esse momento, o
quanto esperou que ele batesse em sua porta, o quanto necessitava de sua
presença.
Acordou.
Estava em
frente à porta – Essa foi à vez que chegara mais longe, precisou estar dormindo
para caminhar até ali – a luz da sala estava acesa, o cão não latia. Será que
finalmente chegou o momento, o sinal estava aberto.
Então, a luz
da sala se apagou, a do corredor foi ligada... Desligada... a do quarto foi
ligada e derradeiramente desligada.
Sem dúvida
perdeu a janela de aproximação, se era inoportuno bater à porta no momento do
banho, quando já estava na cama então, prestes a dormir, seria um ato sem
volta.
Baixou a
cabeça, refletiu por alguns minutos – pelo menos foi o que pareceram – retornou
ao carro e ali permaneceu, em estado catatônico. Tudo que planejara durante
todo o dia se desfez por pequenos desencontros, pequenos momentos de hesitação.
Então, uma
luz se fez, em sua cabeça e no cômodo da casa que já havia estado iluminado
horas atrás. No exato momento que levantou os olhos para àquela janela ouviu um
grito, não um grito qualquer, mas o grito mais horripilante que já ouvira na
vida, só não foi pior, pois um relâmpago o abafou no exato momento em que foi
expelido por ela.
- AAAAHHHHHH!
BAROOOM!
Por PedroGM
https://www.wattpad.com/myworks/80492248/write/329026376
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
O Apaixonado
O Apaixonado...
Uma semente em você depositei...
Em seu verde quarto a deixei na esperança de uma miraculosa aparição rever...
Demorará pois dias em sua magnífica e bem desenhada toalet se organizando para se apresentar deslumbrante sem perder se quer um detalhe, longos cabelos a ondular uma boca de lábios escarlate a me hipnotizar. Ruboriza a face ao perceber a fome que em mim tão visão inflige fica estampada em meu olhar que não faço mesura de sequer disfarçar.
Esguia e bela amante rodopia no salão comigo sob a cálida luz do luar...
Nesses mesmos raios do luar em seus cabelos a brilhar incendeia em minhas veias o sangue vivo a pulsar levando de mim o fôlego me faz ofegar.
O arfar de teus seios ao toque em sua pele me faz delirar. Em meus olhos pupilas dilatadas pelo aroma do seu amor a me atiçar.. .Contemplando nesse momento chegar a hora de meus lábios nos teus encaixar e em um beijo ardente Sem palavras meu amor por ti expressar...
Jshynaider
Assinar:
Postagens (Atom)